segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Musée Du Louvre


07 de Outubro 2007

O dia seguinte em que chegamos a Paris era o primeiro domingo do mês, um lindo domingo por sinal, nesse dia o Museu do Louvre tem as portas e bilheterias abertas.
Nos já tinhamos nos programado para estar em Paris nesse dia e aproveitar, desde bem cedo, o Museu. Depois do café da manhã no albergue, lá estavamos nós na fila do gigante e imponente Louvre.

Desde cedo aquele lugar fervia de gente, o nosso objetivo era logo chegar a famosa Gioconda antes que o lugar ficasse mais cheio ainda. Mas até chegar nela foi-se uns 20 minutos ou mais. A maioria das pessoas que tem o primeiro encontro com a Mona lisa, fica levemente decepcionado, não sei porque imaginamos um quadro grande e imaginamos que vamos admira-lo de pertinho.
Porém não é bem assim, o quadro é pequeno, é cercado por dois vidros e ainda tinha uma corda de segurança, eu que sou bem ceguinha não pude ver tão bem quanto queria, sem contar que tive que ficar desviando de várias cabeças para dar uma espiadinha.





Não sou muito entendida de arte, mas gosto de visitar museus, a gente sempre acaba aprendendo alguma coisa, observando as pessoas observar as obras, acho um barato, sem contar o prédio em si, muitos museus tem os prédios tombados, fazem parte da história local. E o Louvre é bem um exemplo desses.

O prédio foi construído originalmente para ser um forte, para defender a cidade contra as invasões Vikings, depois por algum período foi sede do governo Monárquico e lá pelos anos de 1700 foi transformado em Museu. Nunca pararam as transformações e hoje é voltado inteiramente a Cultura.

Vá visitar o Louvre sem ter a missão de conhece-lo por inteiro, já ouvi de uma pessoa que mora em Paris há mais de 20 anos, trabalha com história da arte e ela afirma que não conhece o museu por inteiro. Então se você tem algo que sempre quis ver, vá em frente, mas não esqueça de curtir o lugar.

Também já ouvi que mais de 03 horas dentro de museus, para quem não é da área, sua absorção não será muito grande.Nesse dia ficamos praticamente o dia inteiro, e tenho que concordar um pouco, no final do dia estavamos para lá de exaustos.

domingo, 29 de novembro de 2009

Agora sim Paris, querida Paris !

Acho que já disse isso por aqui antes, mas vou ter que repitir, nada como uma noite bem dormida, para tudo parecer encantador !

Que tal um passeio pelo Quartier Latin para tirar a impressão ruim da cidade?
Pois bem, saímos andando para ir até o Jardim do Luxemburgo, antes paramos na Catedral de Notre Dame, visitamos, tiramos fotos e seguimos.


Andamos pelas ruas do Quartier Latin, sem saber exatamente onde estávamos, mas ai já começou a me interessar bastante, um lugar gostoso cheio de livrarias, bares, bistrôs, enfim são ruas charmosas.

Chegamos ao Jardim de Luxemburgo. O lugar é bem maior que eu pensava, como fazia sol, vimos algumas pessoas tomando um sol, com roupas mesmo, lendo livros, ou simplesmente vendo a vida passar. Acho que os jardins e parques da cidade são para isso mesmo, um momento de relaxamento ou reflexão. São vários jardins espalhados pela cidade, bem mais do que conhecemos, mas talvez um dos mais famosos seja o do Luxemburgo.





Na saída demos literalmente de cara como Panthéon,é um monumento que hoje homenageia grandes nomes franceses com suas sepulturas, também passamos por lá, mas não entramos. Bem nessa hora nossa maquina acabou totalmente a bateria.

Depois de recarregados, seguimos para visitar o ícone mais ilustre da cidade, a famosa Torre Eiffel. Nos perdemos um pouco nessa região, e acabamos chegando mais tarde do que queríamos. Nossa ideia era chegar lá ao entardecer, pegar um pouco ainda de dia e ficar lá em cima até escurecer. Mas tinha uma fila básica, acho até que tivemos sorte, pois não ficamos horas. Em alta temporada e horários de picos essa fila pode ser assustadora.

Quando chegamos ao primeiro andar, já estava mais para noite do que dia, mas mesmo assim a vista é maravilhosa. optamos em ficar só no primeiro andar mesmo, lá tem um pequeno museu sobre Gustave Eiffel e sua obra, restaurante e lojas. Não me arrependo de não ter ido até o topo, do primeiro andar dá para se ter boa vista sobre a cidade e ainda identificar os lugares por onde já se passou.Ah lá em cima faz frio hein, como já tinha escurecido, a temperatura caiu bem, e lá em cima mais ainda. Os termómetros estavam marcando 18ºC, mas a sensação era bem menos pois ventava bastante.



Ah foi um dia lindo cheio de lugares e pessoas bonitas e por incrível que parece, não encontramos um Francês mal-educado, foi até ao contrario, nos perguntaram se precisávamos de ajuda quando estávamos parados numa esquina com um mapa na mão, isso mesmo um Francês parou e perguntou se podia ajudar, se estávamos perdidos, achei o máximo nos sentimos muito bem, retiro totalmente a impressão do dia anterior.

Já me sinto totalmente apaixonada por essa cidade !

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Isso é Paris ??

05 e 06 de Outubro de 2007

Não podiamos deixar Veneza sem mais uma "aventura". Compramos o trem para Paris,o primeiro trem do dia, que saia as 5:09h. Então resolvemos passar a noite na Estação de trem. Ficamos por lá nos revezando em quem tirava uma soneca, jogamos baralho, até que as 00:20, vem um guardinha expulsando as pessoas da estação, pois a mesma iria fechar. Como assim fechar, não era 24h?? Ninguém disse que fechava, ou melhor nunca perguntamos se fechava, e mais essa surpresa. Ficamos do lado de fora num friozinho da madrugada no inicio do outono.

Quando pensamos que essas horas seriam intermináveis tivemos uma boa surpresa do destino. Encontramos um casal de brasileiros e logo em seguida mais um brasileiro, que fizeram essas horas passarem agradavelmente com um papo divertido. O brasileiro era Fabio do blog minhasaga.org , ele estava começando no blog e hoje é super visitado, ele contava a história dele de como chegou na Itália para conseguir a tão difícil e desejada cidadania italiana, e acabou virando consultor nesse ramo.

Quando a estação reabriu, nosso trem já estava lá, embarcamos e esperamos partir. Nos estavamos com nosso passe de trem que compramos no Brasil era um passe para dois países Itália e França, então não precisavamos validar o bilhete, bastava marcar no passe a utilização, para os fiscais verem. O casal de brasileiros também embarcaram no mesmo trem e eles tinham um bilhete de trem, nesse caso eles deveriam ter validado antes de entrar, como estavam cansados acabaram esquecendo, e no meio do caminho o fiscal chegou e viu que não estava validado, era para terem tomado ma multa, mas eles conversaram e o guarda entendeu que não havia sido de sacanagem, e liberou da multa. Por isso a Itália tem muito a ver com o Brasil, as regras podem ser quebradas de vez em quando.

Trocamos de trem em Milão e seguimos no trem rápido até Paris, nunca comi tanta nutella, tinhamos um pote do grande na mochila(na Itália a Nutella é muito barata)e comemos a viagem inteira.

Chegamos em paris na estação Gare de Lyon por volta das 18h, ainda estava claro e adivinha, sem nenhuma reserva de albergue novamente. Pensei em chegar e pedir informação no posto de informações turísticas na estação de trem, porem encontramos uma certa fila lá e pessoas nada solicitas, e para completar nenhuma vaga de albergues na região, nem de hotéis baratos, alias até os mais carinhos estavam lotados, mas porque, o que estava acontecendo na cidade?? Nada mais nada menos que as finais de Rugyb. Chegamos e tinha acabado de acontecer um jogo, no qual a França tinha garantido sua vaga na grande final. A cidade estava uma loucura e tudo o que nos queriamos era um lugar para descansar, pois tinhamos passado uma noite em claro.



Depois de 2 horas tentando achar algum lugar para ficar,encontramos um hostel, nos hospedamos e fomos atrás de algo para comer e também de uma internet para garantir nossa acomodação no dia seguinte, nosso contato no couchsurfing.
Dai que a nossa ficha caiu como Paris é uma cidade cara, comida, hostel e internet, e o pior, tudo difícil de achar. depois de comer um crepe de ovo nessas barraquinhas de rua, voltamos ao albergue.

Confesso que essa primeira impressão da cidade me deixou muito desapontada, esperava aquela Paris encantadora, iluminada, mas não foi isso que encontramos, chegamos em pleno caos, tipo no Brasil depois de jogo da copa, até que veríamos com outros olhos se não estivessemos tão cansados. O jeito era esperar pelo dia seguinte.

domingo, 22 de novembro de 2009

Aventuras em Veneza

02,03,04 e 05 de Outubro de 2007

Mais uma vez pegamos um ônibus para continuar nossa viagem, ele é bem mais em conta que o trem.
Dessa vez saimos de Praga a noite e o destino- Veneza, o previsto era chegar lá pela manhã, mas o motorista pisou fundo e chegamos bem mais cedo, era de madrugada ainda escuro e para nossa surpresa não existe uma rodoviária simplesmente é uma ponto de parada de ônibus, tanto circular da cidade como os de longa distância. Não tinhamos para onde ir, os ônibus da cidade ainda não tinham começado a rodar, estava um frio de rachar, acabamos indo para uma praça e lá dormia uns mendigos e tinha uma fogueira para esquentar, ficamos lá até clarear e pegamos o primeiro ônibus para Marghera, foi uma situação bem chata. Fica a dica, quando não tem uma reserva de hotel ou já combinado um transfer não chegue de madrugada num lugar que você não conhece, algumas surpresas desagradáveis podem acontecer.


A aventura continuou, primeiro para achar o camping que tinhamos visto na internet, andamos bons pedaços, nos perdemos e enfim chegamos e para nossa surpresa a moça da recepção disse que não estava disponível as barracas, devido a chuva do dia anterior. Dei uma reclamada básica com a moça pois antes de nos aventurar a procurar o camping ligamos lá e disseram que tinha disponibilidade, então ela resolveu nos dar uma cabine com banheiro privativo com um belo desconto. Acabou que ficamos num lugar bem melhor, tomamos um bom banho e saimos para conhecer os famosos canais da cidade.

Camping

A 1ª, 2ª , 3ª e 4ª vista a ilha parece um labirinto, talvez depois disso você se acostume a andar pelos canais sem se perder ou andar, andar e cair no mesmo lugar. É sem dúvidas uma cidade única. Não achei uma cidade romântica como tantos falam, acho que de romântico só o passeio de gondola mesmo, mas mesmo assim, com a exploração do turismo na cidade, não é fácil se concentrar no romantismo.


A cidade vive lotada, é gente para tudo que é lado, e como tem turista, não pode deixar de ter os vendedores ambulantes, vendendo de tudo, e principalmente os souvenirs. famosas mascaras de baile de carnaval em todos os tamanhos e modelos, camisetas, imãs, chaveiros, guardas-chuva. Um verdadeiro mercadão, o incomodo é que eles estão bem ali, grudados aos cartões postais da cidade, difícil até tirar uma boa foto sem eles.

Piazza San Marco

Mesmo com tanto comércio na pequena ilha, ela é imperdivel, pois em nenhum outro lugar você vai ver uma cidade assim. Achei um barato as casas com suas garagem, não para carros e sim para lanchas, barquinhos ou gondolas. As vielas com os varais cheios de roupas cruzando no alto de sua cabeça e o marasmo das pessoas que moram nos bairros mais afastados, tive a impressão de que eles vivem de "férias".





***

Demos uma passada por Murano também, é pertinho e vale a visita nessa pequena ilha onde você pode ver os artesões soprando os vidros e transformando em belas artes.
Tem peças de Murano para todos os tamanhos de bolsos e gostos.
Fomos até lá de Vaporetto mesmo custou em torno de 6 euros.


Vaporetto

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

05 dias em Praga

28, 29, 30 de Setembro e 01 de Outubro de 2007

Essa vez fomos de ônibus de Viena a Praga, o bilhete custou 22 euros por pessoa, saimos as 09:00 e chegamos por volta das 15:00.

Escutei bastante antes de ir viajar que os ônibus na Europa não são muito confortáveis, mas esse era o segundo utilizado e era muito bom. O banco realmente não inclina muito como os nossos aqui do Brasil, mas são espaçosos e limpos.
Fizemos uma parado para comer e ir ao banheiro( na Europa é proibido usar banheiro do ônibus, muitos nem tem banheiro).

A rodoviária de Praga é bem feinha, suja com alguns pedintes e pessoas mal encaradas.
Começou a chover então ficamos num hostel bem pertinho da rodoviária.

No dia seguinte saimos para a caminhada, chegamos na Nové Město- Cidade Nova na praça São Venceslau, onde tem um monumento e o Museu Nacional de Praga, continuamos descendo essa rua, que tem várias lojas, restaurantes e alguns hotéis e também as famosas barracas vendendo salsicha com uma fatia de pão.

Depois de um pouco mais de caminhada chegamos ao Staré Město - Cidade Velha,uma graça, tudo muito bem conservado. A atração principal é O Relógio Astrônomico Medieval - Orloj ele possui um mostrador astronômico, representando a posição do Sol e da Lua no céu, e várias figuras do céu,um show mecânico representado a cada troca de hora os apóstolos e outras esculturas com movimento, e um calendário com medalhões representando os meses. Perto de mudar a hora cheia, vão se aglomerando uma porção de pessoas para ver a "apresentação" que começa com um galo dourado cantando e depois a escultura da Morte virando um ampulheta, depois os 12 Apóstolos aparecem.O mais interessante que o relógio está em funcionamento desde o ano de 1410.



Por ali também acontece uma feira ao ar livre, vende-se de tudo, doces, livros, muitos brinquedos infantis feito em madeira e não sei se tem durante o ano todo, mas como já estavamos quase em Outubro tinha peças de madeira para decorar árvores de Natal, tudo muito bem trabalhado uma graça!


Não sei se já comentei que adoro ir aos supermercados das cidades, praticamente em todas as cidades davamos uma "passeada" pelos mercados, e os da Grécia, Budapeste e Praga, foram os mais "engraçados" pois iamos por dedução nas coisas tipo a água é com ou sem gás, a manteiga com ou sem sal, essas coisas era indecifraveis, mas gostava de ver o que cada lugar tem de diferente, na parte dos vegetais, frutas etc.

Também circulamos por algumas lojas de departamentos, não compravamos quase nada, pois nem tinha como carregar. Mas em Praga minha mochila arrebentou então fomos numa dessas lojas de departamentos e a parte de esportes e campings era gigante, acabei comprando uma mochila grande, maior que era a minha, por um bom preço, ainda bem que a minha mochila arrebentou em um país não muito caro, pois se fosse em Paris tava encrencada.

Praga como em Budapeste a cidade é dividida por um rio, em Praga é o rio Vlatva, de um lado do rio é onde fica o forte da cidade na colina Hradcany. O Castelo de Praga é uma das construções mais importante da cidade. Hoje o Castelo é aberto a visitação sendo uma parte onde é a residência da atual presidência.

Para chegar ao Castelo, temos que cruzar uma das várias pontes que cortam o Vlatva, uma delas é muito especial, a Ponte Carlos que é a mais antiga, ela está decorada com 30 estatuas, a maioria em estilo Barroco representados por Santos ou pessoas queridas da cidade na época da construção. Hoje essas estátuas foram trocadas por replicas e as originais estão no Museu Nacional.




Como toda a estrutura do Castelo é enorme, vende-se ingresso para visitar por partes ou total, e o bom que vale para dois dias.
Ficamos com o ingresso que visita só a o antigo Castelo e igreja barroca e a vila dourada.



No Antigo Castelo uma das atrações principais é o Salão Vladislão,é considerado o maior salão em estilo gótico encontrado na Europa Central, o seu piso todo de madeira é da época de sua construção. Lá que encontramos uns conterrâneos Bauruenses.



A igreja em estilo Romântico- Barroco é a Basílica de São Jorge.

E a Vila Dourada ou Beco Dourado, foi a parte mais interessante que eu achei, era nessa vila que moravam os soldados que cuidavam do Castelo e os artesões, depois foi a vez dos alquimistas e ouvires. Hoje as casinhas pequenas abrigam um museu de armaduras e armas da época e várias lojinhas de artesanato.

No dia seguinte voltamos ao Castelo e conseguimos visitar também a Catedral do San Vito, uma igreja em estilo Gótico. Edison subiu até a torre e de lá da para ver todo o Castelo, eu não me encorajei de subir vários degraus em espiral bem estreitos, fiquei lá em baixo mesmo vendo o movimento dos turistas.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Salzburgo a Cidade da Música

25,26 e 27 de Setembro de 2007

O dia começou agitado, corremos para a estação para pegar nosso ticket, o nome desse ticket de trem válido por um dia em toda Áustria é o " Einfach-Raus-ticket", tinhamos que trocar de trem 04 X. As trocas eram com horários muito próximos, então acabamos perdendo um trem, mas no final foi melhor pois dessa forma pegamos outro trem que nos levou direto ao destino final, com uma parada a menos.Total de mais ou menos 6 horas de viagem.

Chegamos em Salzburgo no fim da tarde e não tinhamos reserva de albergue. Ai foi um perrengue, pois tudo que era barato estava lotado. Andamos em volta da estação e nada, nos revezamos para um ficar com as malas na estação enquanto o outro rodava para achar alguma coisa. A solução foi ir para uma internet e anotar alguns telefones, ligamos em vários B&B( Bed and Brekfast) e um indicava o outro, até que achamos um. Pegamos as indicações e lá fomos nós.

Não era no centro da cidade, era um bairro residencial,Kasern, para chegar lá pegamos mais um trem, e depois veio a pior parte, subimos uma boa ladeira, num frio de rachar ( garoava um pouco) o tal BB era bem no alto, os outros que estavam lotados é lógico eram bem no início da subida.

Chegamos e tudo que queriamos era um banho quente e uma cama gostosa, e isso lá tinha.

No dia seguinte saimos para dar uma volta, infelizmente a chuva não tinha passado, pelo contrário tinha piorado, mas não teve jeito, fomos para rua mesmo com chuva. De Karsen ao centro de ônibus são 15 minutos.

Salzburgo é muito conhecida por ser a cidade Natal de Mozart, e parece que a cidade vive em função disso, é Mozart para tudo que é lado, souvenirs, comidas, praças, museus, etc etc...

É uma cidade muito gostosa, apesar de só ter pegado chuva e ver a cidade toda cinza, parece que o clima de música clássica envolve a cidade e as pessoas mesmo !!!



A cidade também ficou conhecida depois da filmagem do longa A Noviça Rebelde, para quem quiser existe um passeio que passa por locais da filmagem.

Passeamos pela rua Gegraidegasse com lojas e souvenirs, depois cortamos o Rio Salzach, como chovia bastante o rio estava bem cheio e com forte correnteza, a cor era um lindo tom de verde.



Visitamos o centro e vimos o forte Hohensalzburg, fica bem no alto da cidade impossível não adimira-lo.



Também passamos pela Casa em que Mozart viveu, hoje é um museu.



Foi uma visita bem curta, queriamos ir para Munich dali, mas estava bem no meio da octoberfest e sem um lugar disponível nos albergues, achamos melhor não arriscar.As outras opções ficavam muito caras, e praticamente todas passavam por Viena novamente. Então decidimos comprar outro ticket de trem, aquela das paradas e voltar para a casa de Helga, que novamente nos recebeu muito bem, chegamos no final do dia e ela havia preparado um delicioso ensopado de legumes. Assistimos um filme antigo com ela, e depois dormimos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Viena Parte II

22, 23 e 24 de Setembro de 2007

Helga nos levou para o mercado de pulgas da cidade, Naschmarkt, é uma feira ao ar livre que acontece aos sábados. Além do mercado de pulgas, também acontece uma feira, essa funciona todos os dias e tem de tudo um pouco, comidas, verduras, frutas típicas e exóticas. Chegamos tarde e já estava quase no fim, o bom é ir logo no inicio da manhã. Depois da passada na feira, tomamos um "brunch" em um restaurante ali perto. Parece que o esquema é esse mesmo, ir cedo na feira e tomar um belo café por ali. Além de nós, o café e os outros ao redor estavam cheios.

A tarde visitamos o museu de arte comtemporânia, no final de semana sempre tem um museu na cidade que a entrada é gratuita, por isso fomos nesse. Helga tinha um compromisso voltou mais cedo e nos terminamos a visita ao museu. Depois seguimos para o apartamento dela, como estavamos sozinhos, acabamos nos perdemos um pouco, mas ainda chegamos a tempo de ir com a Helga na despedida da namorada do Pai dela. É uma história interessante, uma senhora Brasileira que mora na Áustria há muitos anos e agora ela tinha decidido retornar ao Brasil, então o pessoal da igreja, a maioria Brasileiros, fizeram uma festinha de despedida a ela, e nós fomos meio de intrusos, mas como eram brasileiros fomos muito bem recebidos, conversamos bastante com os conterrâneos sobre as vantagens e desvantagens de morar longe do Brasil !!

No dia seguinte ficamos sem a cia da nossa anfitriã, ela foi visitar o pai que mora do outro lado da cidade, e nos ficamos por lá mesmo para visitar o que ainda não tinhamos conhecido. Passamos novamente pelo Parlamento mas agora paramos para tirar foto e como estava um dia lindo de domingo, tinha um pessoal lá na frente filmando, parecia um Bob Marley gravando um clip, ficamos ali olhando e o cara veio falar com o Edison, é um Nigeriano e estava mesmo gravando um clipe de reggae.




Depois seguimos para o Quatier Museums, é um lugar que reuni os principais museus da cidade, os principais são: Leopoldo, Ludwing e o Joseph Frazt.

Na caminhada também passamos pelo jardim do Holfburg, no Museu Albertina e acabamos num café para comer a famosa torta Sachertorte,um doce típico da Áustria, é um bolo de chocolate, dizem que era o preferido do Rei Josphe.




A próxima atração era a Opera Nacional de Viena, a Staatsoper. Todas as noites tem uma peça lá, e costuma ser muito concorrido e caro os ingressos. Mas para todos terem acesso a cultura, uma hora antes do espetáculo abre a bilheteria para venda de ingressos para assistir a peça em Pé, é num dos lugares mais alto do teatro e não tem lugar para sentar. Assistimos o romance "I Puritani" de Beline, a opera é em Italiano e tem em cada lugar um tradutor com legendas em ingles e alemão. Achei deslumbrante o lugar e o clima que tem lá. Um espetáculo a parte é ver as pessoas que estavam por lá, no intervalo encontrei com uma Japonesa no banheiro vestida a carater como um gueixa, com aqueles chinelos de madeira e o legítimo kimono. As senhoras todas arrumadas com jóias, peles etc. Para o pessoal que fica lá em cima e assiste em pé, o ingresso é barato custa de 3,5 a 2 euros. São geralmente turistas "mochileiros" como nós, com pouca grana, estudantes ou moradores apaixonados por ópera, e não precisa estar vestido com roupa social. Só não pode ser de bermuda e chinelo.





Dia seguinte saimos para dar outra volta, pegamos um trem no centro para ir ao Palácio de verão o Schönbrunn. O palácio é lindo e o jardim muito interessante tem alguns labirintos, e também um Zoologico. Fica passando um trenzinho pelo jardim para levar até o Zoo.






Helga nos ajudou a comprar bilhetes de trem para ir até Salzburg, nossa próxima parada. O trem na Áustria é muito caro, mas existe um "passe" que fica mais barato, é um nome bem complicado e que os turistas normalmente não sabem disso. É preciso viajar no mínimo de duas pessoas juntas, mas pode ser até cinco com o mesmo bilhete que custa 28 euros, o individual tava 38. Só que esse trem tem um roteiro diferente, passa por outras cidades e é necessário trocar de trem. Mas até ai tudo bem, no nosso caso o importante era economizar.

A noite Helga nos levou a um barzinho chamado Mezanini, e explicou que a palavra Mezanino é originada da Áustria e significa "um andar e meio", antigamente se pagava imposto das casas pelo número dos andares, então eles inventaram o andar e "meio" para pagar menos impostos. O barzinho tem um grande mezanino, e é um lugar bem gostoso com boa música, inclusive música Brasileira.Tomamos um drink com Helga e umas amigas e depois fomos embora, era nossa despedida pois no dia seguinte saímos em direção a Salzburg.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

As primeiras impressões sobre Viena

20 e 21 de Setembro de 2007

Chegamos em Viena de ônibus, foram 03 horas de viagem numa estrada perfeita desde Budapeste. Compramos o bilhete pela internet e conseguimos um desconto.

Encontrar nossa hospedagem em Viena foi a mais fácil da viagem até aqui. Ficamos em outro couchsurfing, e dessa vez a explicação foi perfeita, mas teve um porém, aqui eles não tem números nos apartamentos, é pelo último nome do morador, e o nome não batia com o que a gente tinha, depois de bater em algumas portas achamos nossa simpática anfitriã, Helga.

No mesmo dia fizemos um programa caseiro, fomos até a casa de uma amiga da Helga, ela preparou um macarrão, tomamos chá e vinho e conversamos bastante. Ela é escritora, e Helga é cantora, dançarina e mais uma porção de coisas do meio artístico, então o papo foi muito bom, quando vimos já era bem tarde, e a madrugada estava friaaa.


No dia seguinte perdemos hora para levantar, e a Helga ia nos levar para um "tour" pela cidade, antes esperamos ela fazer os exercícios matinais para aquecer as cordas vocais.
Encontramos com outra amiga de Helga em um café na cidade, tomamos um café e experimentamos uma bebida típica deles,o Almdudler, é um refrigerante feito de ervas alpinas.
Depois começamos o tour, ela passou conosco nos principais pontos da cidade numa caminhada frenética.

Passamos pelo Rathaus, City Hall (prefeitura da cidade) um prédio lindo do século XIX estilo neo-gótico. Helga e a amiga contaram que no mês de dezembro ele fica todo enfeitado para o Natal e que todo dia em uma janela tem uma surpresa, pode ser uma música, uma obra de arte, uma dança etc, até dia de Natal.



Elas nos levaram ao Parque de Diversões Wurstelprater onde fica o ponto turístico mais visitado da cidade, a Riesenrad, uma das maiores roda gigante do mundo. Elas já trabalharam nesse parque e como tinham amigos lá não tivemos que pagar nada e ainda ganhamos uma foto montada com a Roda Gigante.

Em frente ao Parque tem um jardim e no verão as pessoas ficam ali na grama tomando um sol. Também ficamos por ali um tempo, quase dormi.

A cidade é cheia de quiosques que vendem linguiça com um pedaço de pão preto e mostarda, são chamadas de Wrust e a mais especial delas é a linguiça recheada de queijo. Esse foi nosso lanchinho.


Não deixamos de passar pela Ringstrasse, é um "anel" que circula a cidade velha onde fica os principais pontos turistico. Contam que antigamente nessa região existia uma muralha que separava a nobreza do resto da cidade, mas com o crescimento o muro foi retirado. Bem ao centro fica o principal palácio da cidade, o Hofburg, era a palácio de inverno real, é um complexo com museu, igreja, capela, biblioteca, residências imperiais, sede do poder Austríaco e escola de Equitação, uma das melhores.
Charmoso passeio de charrete pela Ring



Caminhamos também pela rua de pedestres Graben, onde está o comercio da cidade, lojas, restaurantes típicos e os famosos cafés vienenses.



O dia foi bem intenso, conhecemos muitas atrações de uma vez só, foi a primeira vez que fizemos isso na viagem, pois até aqui visitamos os lugares bem devagar, mas a companhia de Helga acelerou os passeios.
A primeira impressão que tivemos da cidade foi de total organização, sistema de transporte público perfeito, o ônibus anuncia qual o proximo ponto, uma cidade extremamente limpa, e logo nos sentimos muito bem !

domingo, 8 de novembro de 2009

Dispedindo-se da Hungria


19 de Setembro de 2007

O nosso último dia na cidade visitamos o Museu Nacional Húngaro, foi uma daquelas visitas que você vai sem muitas expectativas e o final não poderia ser melhor.



Adorei o Museu, a entrada é franca, paga somente para a exposição temporária, achei muito bem organizado e um acervo rico de história. Conta a história da Hungria desde a época paleolítica até o século XX. No segundo andar é onde conta a parte mais recente, do século XI ao XX, tudo dividido em salas com cada século. No parte que contava sobre a segunda guerra era muito rica em detalhes, havia uma sala representando uma casa da época com uma vitrola tocando uma música que parecia ter voltado no tempo. A única coisa ruim foi que o museu quase não tinha informações em inglês, era quase tudo em húngaro.

Depois da visita ao museu fomos em direção ao mercado municipal, mas antes passamos pela rua Radáy, uma rua repleta de restaurantes, escolhemos um com o menu para turistas, escrito em inglês, e comemos o prato principal da cidade o famoso Gulays, é uma sopa de carne com batatas e paprika, a pimenta deles, é bem típica e está em quase todos os pratos. O gulays é servido como entrada, o segundo prato foi um frango grelhado com batatas, estava tudo muito gostoso.

Visitamos o mercado municipal, que é como o mercadão em SP, com frutas e verduras típicas do país, muita Paprika, e artesanato. Aproveitamos para comer a sobremesa um strudel de maça, também muito bom !



sábado, 7 de novembro de 2009

Mais um pouco de Budapeste

17 e 18 de Setembro de 2007

Andamos, andamos muito esses dias e encontramos muitas surpresas agradáveis e interessantes no caminho. Uma delas é a ilha Margit, é uma ilhazinha no meio do Danúbio, tem um parque muito verde e bem organizado, logo de cara vimos um chafariz e no início parecia mais um chafariz, mas depois de uns segundos olhando percebemos que toca uma musica clássica e os movimentos das águas vão no ritmo da música, paramos ali sentamos na grama e curtimos o espetáculo inesperado, e ainda me diverti com um bebezinho que engatinhava ali do lado e também se divertia muito com as águas dançantes.
Outra surpresa foi uma pizza maravilhosa que comemos enquanto procuravamos um restaurante de comida típica Húngara, já estavamos com tanta fome, que resolvemos comprar um pedaço de pizza, mas a pizza tava tão boa, super recheada, que comemos mais e deixamos o restaurante para outro dia.

Outra comidinha que nos encantou foi uma espécie de canapés, tem algumas lojas na cidade com a vitrine cheia desses paezinhos, são um pouco maiores que o canapé e o pão mais macio, tem diversos sabores e todos enfeitados, experimentamos uns dois sabores e amei, se tivesse descoberto antes teria comido todo dia !! Não tenho uma foto dessa vitrine, não sei como não tirei fotos. Procurei no internet alguma foto para ilustrar mas não achei, se alguém tiver me manda rsrsr...

Também fizemos os passeios que não podem faltar em Budapeste:

Praça dos Heroes (Hősök tere), é a praça mais importante da cidade,também conhecida como o Memorial do Milénio. Tem estátuas representando os principais lideres da cidade. No centro ao alto tem o arcanjo Gabriel segurando numa mão a coroa do primeiro rei da Hungria o San Istvan e na outra mão a cruz apostólica dois barrados uma homenagem ao Rei que lutou pelo Cristianismo na Hungria.

Ali perto passamos pelo Zoológico, que dizem ser o primeiro do mundo. Depois espiamos uma famosa casa de banho publica chamada Szecheny.

Esses Termas são conhecidos no mundo como banho turco, essa foi uma herança que a Hungria ganhou dos tempos da invasão turca. Antigamente era só permitido a entrada de homens, mas hoje já são liberados para mulheres, só os mais tradicionais que ainda não liberaram a presença feminina. Os turistas também aproveitam essa moda e se deliciam nessas casas, a mais famosa é a do Hotel Gellert onde tem uma estrutura muito boa para os turistas principalmente que não falam húngaro.

Não entramos em nenhum pois estava sem meu biquíni que foi roubado na Grecia. Mas ficamos espiando o ... que tem a parte externa com algumas frestas que pudemos observar maio ou menos como funcionava ali.


O Parlamento Húngaro: Esse dizem ter sido copiádo do Inglês, também em estilo gótico. Eles abrem visitação toda manhã para turistas, tem que chegar cedo pois são distribuidas algumas senhas, quem não conseguir só no dia seguinte. Se houver alguma manifestação pública ou votação no parlamento as vistitas também são canceladas. Portanto quem quer conhecer não deixe para o último dia.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Passeio Trem Nostalgia e Castelo de Buda

16 de Setembro de 2007

Na andança do dia anterior descobri que sai um Trem da estação principal chamado Trem Nostalgia. É um trem antigo de madeira que leva até o Museu do Trem, um parque bem grande.

Encontramos por lá muitas famílias a criançada estava em peso por lá e a grande maioria eram os Húngaros mesmo que aproveitavam o lindo domingo de sol.





Tinha maquetes com cidades e as linhas férreas que cortam as cidades.

Um galpão com modelos de trens antigos e comemorativos. E outro galpão com as Marias Fumaças, de verdade, elas "desfilavam" se apresentando tocando o apito e soltando a fumaça.

Foi um passeio bem light, mas adoro trens e curti muito o passeio.





Voltamos para a cidade e a tarde conseguimos enfim visitar o lado Buda de Budapeste.
Cruzamos a ponte e chegamos a praça onde pega o funicular para subir até o castelo de Buda. Dá para chegar lá em cima sem o bondinho também, mas mesmo sendo bem carinho resolvemos ir de bonde, e a volta descemos a pé, afinal na descida todos os santos ajudam né!!




A vista que temos da ponte das correntes, da Ilha Margit e do Rio Danubio lá do alto é muito bonita.


Chegamos lá e nos deparamos com um verdadeiro castelo, era o primeiro que via assim de pertinho. O Castelo de Buda, também era conhecido por Palácio Real. Sua construção começou no século XIV. Passou por vários impérios, reinados e invasões e reconstruções, por isso foi passando por vários estilos desde o Gótico até o Neo-Renascentista.







É considerado pela Unesco como patrimônio da Humanidade. Hoje alguns prédios foram transformados em Museus e na Biblioteca Nacional.Demos sorte pois aquele dia a entrada nos museus era de graça.